A Fábula
A fábula é um gênero narrativo que surgiu no Oriente, mas foi particularmente desenvolvido por um escravo chamado Esopo, que viveu no século 6º. a.C., na Grécia antiga. Esopo inventava histórias em que os animais eram os personagens. Por meio dos diálogos entre os bichos e das situações que os envolviam, ele procurava transmitir sabedoria de caráter moral ao homem.Assim, os animais, nas fábulas, tornam-se exemplos para o ser humano. Cada bicho simboliza algum aspecto ou qualidade do homem como, por exemplo, o leão representa a força; a raposa, a astúcia; a formiga, o trabalho etc.O francês Jean de La Fontaine (1621-1695) foi um dos maiores divulgadores dos textos de Esopo. Ele recriava essas fábulas com o objetivo de "educar" o homem de sua época. Conforme suas próprias palavras: "Acho que deveríamos colocar Esopo entre os grandes sábios de que a Grécia se orgulha, ele que ensinava a verdadeira sabedoria, e que a ensinava com muito mais arte do que os que usam regras e definições".A fábula faz parte da tradição de literatura oral e, apesar de ter surgido há quase 2 mil anos, continua um gênero desenvolvido atualmente, na literatura escrita. Muitos escritores recriaram velhas fábulas dando-lhes novos finais ou novos significados. No Brasil, o humorista Millôr Fernandes é um grande cultor do gênero e autor de um livro chamado "Fábulas Fabulosas".Além da fábula, existem outros gêneros que também pretendem transmitir ensinamentos morais ou filosóficos através de narrativas, como o apólogo e a parábola.
Algumas fábulas de Esopo:
A Raposa e as Uvas
Uma Raposa, morta de fome, viu, ao passar diante de um pomar, penduradas nas ramas de uma viçosa videira, alguns cachos de exuberantes Uvas negras, e mais importante, maduras.
Não pensou duas vezes, e depois de certificar-se que o caminho estava livre de intrusos, resolveu colher seu alimento.
Não pensou duas vezes, e depois de certificar-se que o caminho estava livre de intrusos, resolveu colher seu alimento.

Por fim deu meia volta e foi embora. Saiu consolando a si mesma, desapontada, dizendo: "Na verdade, olhando com mais atenção, percebo agora que as Uvas estão todas estragadas, e não maduras como eu imaginei a princípio..."
Moral da História: Ao não reconhecer e aceitar as próprias limitações, o vaidoso abre assim o caminho para sua infelicidade.
O Gato e o Galo
Um gato, ao agarrar um galo, ficou imaginando como encontrar uma desculpa, qualquer que fosse para justificar o seu desejo de comê-lo. Acusou ele então de causar aborrecimentos aos homens, ao cantar à noite, não deixando assim ninguém dormir.

O galo se defendeu dizendo que fazia isso em benefício dos homens, e que desse modo eles podiam acordar cedo para não perder o horário de trabalho. O gato respondeu; "Apesar de você ter me dado uma boa desculpa eu não posso ficar sem comer." E assim comeu o galo.
Moral da História: Quem é mau caráter, sempre vai achar uma desculpa para tornar legítimas suas ações.
O Lobo e a Ovelha
Um lobo, muito ferido devido a várias mordidas de cachorros, descansava doente e bastante alquebrado em sua toca. Como estava com fome, ele chamou uma ovelha que passava ali perto, e pediu-lhe para trazer um pouco da água de um riacho que corria ao lado dela.

Assim, falou o lobo, se você me trouxer água, eu ficarei em condições de conseguir meu próprio alimento. Claro, respondeu a ovelha, se eu levar água para você, sem dúvida eu serei esse alimento.
Moral da História: Um hipócrita não consegue disfarçar suas verdadeiras intenções, apesar das palavras gentis.
Referências
Slide Show:
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Dicas de vídeo:
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Parabéns pelo trabalho!!!
ResponderExcluirCLAUDIA DISSE...
ResponderExcluirGostei muito do teu trabalho, trabalhar com as fábulas é gostoso e interessante.
Parabéns.
Parabéns pelo seu trabalho.
ResponderExcluirFicou bem legal!!!